O que é aprender? Da teoria à prática

Aprender faz parte de nossas vidas. Todo dia adquirimos novos conhecimentos, habilidades, entendimentos, valores e preferências. Pode ocorrer de forma implícita e repetida, por exemplo, como quando vemos o noticiário ou conversamos com um colega. Mas também podemos fazer a escolha consciente de aprender coisas novas, como uma outra língua, um esporte ou programa de software. A aprendizagem é um conceito de difícil definição. Por que algumas pessoas têm tanta facilidade em aprender e outras não? E por que todos nós temos nossas próprias preferências de aprendizagem? Vamos nos debruçar sobre conceitos teóricos da aprendizagem para que você possa levar seu treinamento a outro nível!

Caroline
Gerente de Conteúdo e Oficial de RH
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Tempo de leitura 16 minutos

Índice

  1. Como podemos definir a aprendizagem?
  2. Cinco das teorias de aprendizagem mais conhecidas
  3. Como lidar com os diferentes estilos de aprendizagem?
  4. Como isso reflete no treinamento?
  5. Quais são os fatores que influenciam na aprendizagem?
  6. Como você pode oferecer uma experiência de aprendizagem eficaz?

Como podemos definir a aprendizagem?

Pesquisas que tentam definir o que seria aprender têm resultados inconclusivos. Mas a maioria aponta que aprender é muito mais do que memorizar e lembrar informações. A aprendizagem envolve um entendimento profundo e duradouro e a habilidade de relacionar novas informações com ideias, conceitos e conhecimentos já existentes. A definição mais comum para o conceito é:

“A aprendizagem é um processo que leva à mudança, que resulta de uma experiência, e aumenta o potencial para um desempenho melhor e para a aprendizagem futura. A mudança no aprendiz pode acontecer à nível de conhecimento, atitude ou comportamento. Como resultado da aprendizagem, os estudantes veem conceitos, ideias e/ou o mundo de uma nova forma. [1]" 

Nessa definição, os processos ou atividades de aprendizagem mais importantes estão relacionados a:

  • Seleção de informação
  • Absorção de informação
  • Processamento de informação
  • Integração de novas informações com conhecimento atual
  • Estabelecimento de um novo modelo conceitual
  • Utilização da informação
  • Significação da informação [2]

Cinco das teorias de aprendizagem mais conhecidas

Entender como as pessoas aprendem é um passo crítico para otimizar o processo de aprendizagem

Entender como as pessoas aprendem é um passo crítico para otimizar o processo de aprendizagem. Desde o início do século 20, pesquisadores vêm pensando como estudantes assimilam conhecimento e como melhor lidar com diferentes desafios de aprendizagem. Isso levou ao surgimento de diferentes teorias de aprendizagem sobre os melhores processos e estratégias de aprendizagem. Vamos dar uma olhada nas cinco teorias de aprendizagem mais importantes:

1. Comportamental (Behaviorismo)

Esse movimento tradicional surgiu no início do século 20. Basicamente, a teoria comportamental se resume ao lema: “Prática leva à perfeição.” Com prática e treinamento adequados as pessoas deveriam, em dado momento, conseguir realizar uma ação específica sem nem pensar. Além disso, os behavioristas presumem que estímulos externos levam a mudanças de comportamento, já que o papel do professor é ajudar alunos a agregar conhecimento, a refletir a cerca de uma variedade de estratégias de aprendizagem e utilizá-las.

Exemplos da teoria comportamental no sistema educacional atual
  • Dar pontos extras para quem fez o dever de casa.
  • Construir o conhecimento dos alunos passo a passo.

2. Cognitivismo

Esse movimento substituiu o behaviorista nos anos sessenta. O cognitivismo se foca mais em como os alunos processam e memorizam informações. De acordo com essa teoria, o cérebro humano é uma “caixa preta” similar a um computador. Desde o surgimento dessa teoria termos como memória de trabalho, memória de curto prazo, memória de longo prazo, passaram a ser amplamente reconhecidos e estudados.

O Cognitivismo propõe que o armazenamento de informação requer um processamento anterior. E, além disso, que o material de treinamento deve ser adequado ao conhecimento prévio do aluno.

Exemplos da teoria cognitivista no sistema educacional atual
  • Envolver ativamente os alunos no tópico a ser aprendido por meio de perguntas que os façam pensar sobre o assunto.
  • Em vez de um instrutor passar uma hora passando informações, os alunos trabalham juntos em tarefas relacionadas ao tema.

3. Construtivismo

Essa teoria se estabeleceu próximo dos anos 1980. De acordo com ela, a aprendizagem é um processo social em que o conhecimento é criado e compartilhado com outros. Uma parcela maior da responsabilidade pelo aprendizado é passada para os estudantes. É importante aprender com contexto, por isso um ambiente de ensino potente é indispensável. Ao ensinar sobre a temperatura para crianças, por exemplo, o professor pode mencionar o termômetro, fogão e até mesmo as estações do ano.

Assim como o cognitivismo, essa teoria afirma que a aprendizagem é um processo de construção de conhecimento. Por isso, os estudantes devem aprender a partir de conhecimento anterior.

Exemplos da teoria construtivista no sistema educacional atual
  • O instrutor apresenta um problema, por exemplo a medição do comprimento da muralha da China. O instrutor não introduz de imediato os métodos para a resolução do problema. Em vez disso, permite que seus alunos reflitam sobre a questão e criem suas próprias formas de medição.

4. Construcionismo

Essa teoria também apareceu nos anos oitenta. Ela encara a construção do conhecimento de uma forma bem literal. Ela enfatiza uma abordagem de “aprender fazendo e aprender a fazer”. É um movimento que estimula a criatividade, colaboração e experimentação.

Exemplo da teoria construcionista no sistema educacional atual
  • Alunos trabalham juntos em um projeto para construir uma horta urbana, por exemplo. Ao plantar as sementes eles mesmos, eles aprendem mais sobre a natureza.

5. Conectivismo

É a teoria mais recente, tendo surgido em 2004. Ela se encaixa na era digital em que vivemos. O aspecto central do conectivismo é a metáfora de uma rede com nós e links. Os estudantes podem criar sua rede de aprendizagem. Na busca por informação, eles visitarão sites informativos, lerão livros e utilizarão outros recursos. O professor terá mais o papel de dar orientação e feedback do que ativamente oferecer novo conhecimento.

Proponentes do conectivismo veem essa teoria como um suplemento às teorias anteriores.

Exemplo da teoria conectivista no sistema educacional atual
  • O conectivismo é visto em grande parte fora da sala de aula. Os alunos usam recursos digitais, enquanto o instrutor ensina como eles devem verificar informações online de forma crítica.

Como lidar com os diferentes estilos de aprendizagem

Não há evidências científicas contundentes de que adaptar o ensino melhore a aprendizagem

Assim como entender diferentes teorias de aprendizagem é essencial para moldar o seu programa de treinamento, você também precisa entender os diferentes estilos de aprendizado de cada um. Ao menos é isso que a maioria dos instrutores acredita. 89% dos professores acredita que é necessário adequar o ensino ao estilo de aprendizagem de preferência dos alunos. Imagina-se que isso seria uma boa ideia, mas não há evidências científicas contundentes de que adaptar o ensino melhore a aprendizagem [3].

Uma forma comum de distinguir diferentes estilos de aprendizagem é pelo modelo VARK (sigla em inglês para visual, auditory, reading and writing, kinesthetic). De acordo com o modelo VARK, os estudantes são identificados a partir de suas preferências por aprendizagem:

  • Visual (imagens, filmes, diagramas)
  • Auditiva (música, discussões, aulas)
  • Por meio de leitura e escrita (elaborar listas, ler livros didáticos, fazer anotações)
  • Cinestésica (movimento, experimento, atividades práticas)

Por mais atraente que um modelo como o VARK seja, por ser relativamente fácil de conceituar e avaliar, todos têm modos de aprender diversos em múltiplos aspectos. O cérebro processa informação de forma muito complexa e repleta de nuance, algo que não é tão fácil de generalizar. Por isso, se você criar seu material de treinamento com base em um estilo de aprendizagem específico, é bem provável que as pessoas que quer ensinar percam oportunidades de aprendizado. Uma abordagem geral seria a melhor opção, mas para tal, o seu programa dever ser sólido, a fim de que a necessidade de customização desapareça. No caso, sólido significa que:

  • O aluno se sente engajado.
  • O conteúdo é relatado de diversas formas.
  • Ele estimula a ação e expressão por parte do estudante.

O Design Universal para Aprendizagem é uma abordagem que possibilita esse conceito. Tem como objetivo atender às necessidades de cada aluno em uma sala de aula tradicional ou em um ambiente de ensino online.

Como isso reflete no treinamento?

As teorias de aprendizagem, em particular, podem determinar o design do seu treinamento e aulas. A teoria é a base do currículo, ainda que você não esteja ciente disso. Acha que a repetição de fatos é importante para o aprendizado? Ou se vê mais na posição de facilitar o processo do que instruir? O seu ensino tem como base a realização de projetos? Conscientemente ou não, esses aspectos se refletem no seu treinamento e na forma que ensina.

E isso, é claro, tem impacto nos seus alunos. Digamos que você selecionou um método de ensino que tem como ênfase a aprendizagem social e visual. No futuro os seus alunos se sentirão mais confortáveis em um ambiente de trabalho em que a cooperação é vital e em que as apresentações de vídeo são mais comuns do que a leitura de documentos maçantes.

Quais são os fatores que influenciam na aprendizagem?

As teorias de aprendizagem estão no cerne da educação. Mas, no fim das contas, basear o seu treinamento em teorias não é a única coisa que influencia o quanto alguém irá aprender. Há outros fatores importantes.

Fatores fisiológicos [4]

1. Percepção sensorial

A dificuldade com qualquer um dos sentidos irá complicar o aprendizado. Por exemplo, um homem cego tem maior dificuldade em aprender do que uma pessoa sem uma deficiência visual, caso não esteja equipado das ferramentas certas.

2. Saúde física

Caso não esteja se sentindo bem fisicamente, você não conseguirá aprender o tanto que poderia. Uma mente saudável depende de um corpo saudável.

3. Fadiga

Se relaciona com o ponto dois, da saúde física. Uma pessoa cansada física ou mentalmente não consegue atingir o máximo potencial que tem. O cansaço pode ter diversas causas. Talvez esteja com os dias muito movimentados, com uma dieta não balanceada, ou esteja estudando demais.

4. Hora do dia

Pesquisas mostram que a aprendizagem é melhor efetivada nos períodos entre 10h-14h e entre 16h-22h

Pesquisas mostram que a aprendizagem é melhor efetivada nos períodos entre 10h-14h e entre 16h-22h, que é quando o cérebro se encontra mais receptivo. Por outro lado, o pior momento para aprender é entre 4h e 7h da manhã [5].

5. Alimentação

Não devemos subestimar os efeitos de uma alimentação nutritiva. Uma dieta saudável leva a uma atividade mental eficiente. Uma alimentação pobre tem o efeito oposto. Sabe-se que álcool, cafeína e nicotina afetam o cérebro e você deve ter ciência dos efeitos dessas substâncias.

6. Idade

Não há como negar: com o envelhecimento, nossa capacidade cerebral reduz. No geral, é mais fácil aprender quando somos mais novos do que quando somos mais velhos. A maior estagnação ocorre após os 25 anos.

Fatores psicológicos

1. Saúde mental

Tensão mental, complexos, conflitos, transtornos e desordens mentais atrapalham o processo de aprendizagem.

2. Motivação e interesse

A motivação é crucial para aprender. Caso tenha a motivação para tal, conseguirá absorver as informações (lembrar delas e depois aplicá-las). Se não a tiver, o conhecimento e as habilidades obtidas não vão se consolidar.

3. Reforço positivo

Nada é mais viciante do que o sucesso. Se obtiver sucesso realizando uma atividade ou receber belos elogios de um professor ou instrutor, alçará voo. Às vezes, o oposto pode acontecer. Pesquisas mostram que crianças mais velhas são mais sensíveis à repreensões e ao sentimento de culpa do que crianças mais novas.

Fatores ambientais

1. Condições de trabalho

Luz adequada, boa ventilação, temperatura e humidade corretas têm impacto positivo na eficiência mental. Distrações de qualquer tipo afetam o poder de concentração e, por consequência, a eficácia do aprendizado.

2. Estrutura organizacional

A estrutura organizacional envolve, por exemplo, o cronograma da escola ou de treinamento. Este deve se alinhar com princípios psicológicos. Deve evitar causar cansaço e tédio. Logo, seria mais interessante ter o ensino de tópicos mais difíceis nas horas que possibilitam a aprendizagem mais eficiente. Além disso, um relacionamento positivo entre um instrutor e um aluno contribui para o resultado final do aprendizado. Se o aluno confia no instrutor e se sente motivado, isso se refletirá nos frutos da aprendizagem.

Metodologia do ensino

1. Apresentação

O modo em que o material de aprendizagem/treinamento é apresentado é essencial

O modo em que o material de aprendizagem/treinamento é apresentado é essencial. Deve ser visualmente atrativo, organizado e gradativo para melhor se adequar ao nível mental do estudante. Os instrutores devem apresentá-lo com expressividade e a fim de fomentar o interesse dos alunos. O material de treinamento pode ser oferecido de forma física (por meio de livros ou de uma ementa) ou online (em um LMS, webinário ou apresentação online).

2. Aprender pela prática e avaliações oportunas

A repetição e a prática são importantes para o aprendizado. Os alunos devem ser encorajados a aplicar o que aprenderam (por meio de provas para avaliar o nível de conhecimento) ou a aprender por meio de uma atividade. Você absorve melhor o material ensinado se tiver uma experiência pessoal com ele. É possível ler como fazer uma massagem cardíaca, mas há muito mais valor em praticar em um boneco de ressuscitação.

Como você pode oferecer uma experiência de aprendizagem eficaz?

Já descrevemos como muitos fatores têm impacto na aprendizagem. No papel de instrutor, você não consegue influenciar todos os fatores, apenas um grupo. Por isso, foque-se no que pode mudar.

Esforce-se para criar um material de treinamento excelente

Um ditado famoso é: “você colhe o que planta”. Isso é válido não apenas para a comida, mas para o conhecimento também. Um material de treinamento de excelência é um pré-requisito para os melhores resultados de aprendizagem. Mas o que seria um material de treinamento de excelência?

Desafiador, mas não em excesso

Deve ter como base conhecimento anterior, mas não ser repetitivo. O nível do material deve ser desafiador, mas não em excesso. É uma linha tênue. Se o material for fácil demais, os alunos não se sentirão motivados e não vão se esforçar. Por outro lado, se o nível for alto demais, os alunos se sentirão desmotivados. Para manter o foco de todos, o material deve estar um pouco acima do nível de conhecimento e habilidades atuais, mas não alto demais.

Aparência

A aparência do material também é importante. Se for atrativo para os olhos, também será para o cérebro. Todo mundo prefere livros, artigos ou materiais de ensino online com cores vivas, imagens (ou vídeos), fonte legível (e de bom tamanho), bom espaçamento, etc., porque isso facilita a leitura. Lembre-se que pesquisas afirmam que o uso de cor em materiais de ensino é vital para criar reações emocionais diferentes e capturar a atenção do estudante. Por exemplo, cores quentes como vermelho, laranja e amarelo foram apontadas como as cores ideais para aumentar a atenção dos alunos e estimular uma participação ativa. Usar um plano de fundo azul aumenta a probabilidade de a informação oferecida ser lembrada [6].

Você precisa levar em consideração a capacidade de concentração dos alunos

Capacidade de concentração

Por fim, você precisa levar em consideração a capacidade de concentração dos alunos. Eles não conseguem se manter focados o dia inteiro. Por isso, tente ensinar os temas mais difíceis nos momentos em que a aprendizagem será mais eficaz e possibilite pausas naturais durante o treinamento. Ou certifique-se que a sua ferramenta de treinamento online avise os estudantes quando for hora de dar uma pausa ou implemente uma ferramenta que possibilite a microaprendizagem. Múltiplos estudos apontam que adultos têm em média um tempo de atenção de cerca de 20 minutos.

Dedique-se a criar um relacionamento com os alunos

Ainda que isso soe superficial, tudo começa com o respeito ao instrutor. Se as pessoas gostarem de você, confiarem em você e você conseguir motivá-las, elas estarão dispostas a se esforçar mais. Mostre aos seus alunos o seu interesse, dedique-se a conhecê-los, jogue a autoestima deles lá em cima, e faça questão de que eles não se sintam apenas como mais um número no sistema, mas sim seguros e tranquilos. Vai valer a pena.

Esforce-se para criar uma atmosfera gostosa no local de treinamento

Comece por controlar a iluminação, deixar o ambiente bem ventilado, na temperatura e humidade certas. Mas lembre-se que você também pode mudar a aparência da sala. Deve ser um local convidativo, mas livre de distrações.

Uso de cores

Usar amarelo na sala de aula estimulará a criatividade

Assim como o uso de cores em materiais de ensino tem um papel importante, o mesmo pode ser dito sobre o uso de cores em salas de aula. Por exemplo, o verde é associado com a calma, o preto com tristeza. Usar amarelo na sala de aula estimulará a criatividade e ajudará a manter a atenção dos alunos. Suponha que vai dar um treinamento de um dia sobre desenho e pensamento visual. Neste caso, você pode adicionar tons de amarelo no local de treinamento.

LMS 

Nos dias de hoje, a aprendizagem se dá muitas vezes online. Você pode ter um impacto positivo no processo de aprendizado ao escolher uma ferramenta, como um LMS, que possibilite um ambiente de aprendizagem livre de distrações. Ao usar equipamentos eletrônicos, há muitas tentações. Ainda assim, se a ferramenta não deixar espaço para distrações, ao menos um obstáculo será removido. Por exemplo, ferramentas livres de distração não mostram um logotipo no canto da tela. Apenas o conteúdo de aprendizagem estará visível, em cores quentes e em uma fonte de fácil leitura.

Agora que você sabe mais sobre os básicos da aprendizagem, você tem os recursos necessários para criar a melhor experiência de aprendizagem possível! Boa sorte!

Recursos úteis

  1. Ambrose, Susan A. et al. 2010. How Learning Works: Seven Research-Based Principles for Smart Teaching [sem tradução para o português]
  2. Dixon, 1994. The Learning Cycle [sem tradução para o português]
  3. Sternberg, R. J. 1994. Thinking Styles: Theory and Assessment at the Interface between Intelligence and Personality [sem tradução para o português]
  4. Reid, J. M. (1995). Learning styles in the ESL/EFL classroom [sem tradução para o português]
  5. Newton & Salvi, 2020. How Common Is Belief in the Learning Styles Neuromyth, and Does It Matter? A Pragmatic Systematic Review [sem tradução para o português]
  6. PSB Academy, 2020

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